Análise da Condição Peri-implantar e da Microbiota Subgengival de Implantes Com Diferentes Conexões: Estudo Transversal Após 5 Anos de Carga Funcional

Nome: Bianca Scopel Costa
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 29/09/2017
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
Alfredo Carlos Rodrigues Feitosa Coorientador
Vinicius Pavesi Fardin Examinador Externo
Rossiene Motta Bertollo Examinador Interno
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Resumo: A união entre o implante e o intermediário protético ocorre através de diferentes conexões, que apresentam características distintas, destacando a largura do microgap e a estabilidade mecânica. O objetivo desse estudo foi analisar a condição peri-implantar e comparar a microbiota subgengival de implantes com diferentes conexões, após pelo menos 5 anos de carga funcional. Um estudo transversal foi realizado envolvendo 30 implantes instalados em 16 indivíduos, periodontalmente saudáveis, divididos em três grupos de acordo com o tipo de conexão: Hexágono Externo (Grupo A), Canal Triplo (Grupo B) e Cone Morse (Grupo C). Todos os pacientes foram submetidos à avaliação clínica e a composição da microbiota subgengival foi analisada através da técnica Checkerboard DNA-DNA Hybridization, a partir de amostras do biofilme subgengival. As variáveis clínicas foram analisadas pelo teste Exato de Fisher, exceto a variável profundidade de sondagem que utilizou o teste de Kruskal-Wallis, mesmo teste utilizado para análise da contagem (x106) das sondas de DNA das 40 espécies bacterianas presentes nas amostras de biofilme. Os parâmetros clínicos índice de placa e sangramento à sondagem peri-implantar apresentaram elevado percentual em todo os tipos de conexões (p&#707;0,05). As bactérias Treponema denticola, Fusobacterium nucleatum (sp. vincentii), Prevotella nigrescens e Prevotella intermédia estão presentes em níveis elevados no grupo A, enquanto o Grupo B apresenta altos níveis de Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia e Fusobacterium periodonticum (p<0.05). O grupo C apresentou baixa contagem de bactérias patogênicas. O estudo concluiu que o tipo de conexão protética não influenciou os parâmetros clínicos peri-implantares, porém influenciou a colonização bacteriana do biofilme subgengival.

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