Avaliação do Conhecimento Sobre Higiene Bucal de Pacientes Atendidos em um Curso de Odontologia Como Precursor de Mudanças de Paradigmas de Ensino.

Nome: Larissa Oliveira de Assis
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 26/01/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Elizabeth Pimentel Rosetti Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Elizabeth Pimentel Rosetti Orientador
Fernanda Campos Rosetti Lessa Examinador Externo
Raquel Baroni de Carvalho Examinador Interno

Resumo: Introdução: O cuidado centrado na pessoa é aplicável aos profissionais de saúde bucal principalmente para ter um relacionamento com o paciente inclusive no ambiente de ensino odontológico. Objetivo: Este estudo tem por objetivo avaliar o conhecimento sobre higiene bucal de indivíduos que são atendidos em tratamento integrado no Curso de Odontologia da UFES como precursor de mudanças de paradigmas de ensino. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal do tipo exploratório elaborado através de um questionário aplicado em 174 indivíduos, sendo dividido em 87 em tratamento odontológico com idade entre 24 a 70 anos (53,3 ± 11,6) e 87 como controle com idade entre 19 a 70 anos (42,9 ± 15,0). Consideraram-se os seguintes parâmetros: etnia, renda mensal, hábitos de higiene oral e conhecimento de doença periodontal. Em relação ao perfil da amostra foi apontado que o gênero feminino foi predominante em ambos os grupos (71,26%); e para ambos os grupos a renda mensal foi entre zero a um salário mínimo (grupo em tratamento 34,48%; controle 35,63%). Resultado: Em relação ao conhecimento obteve-se uma saúde bucal similar para os indivíduos dos dois grupos, a higiene bucal realizada 3 vezes ao dia correspondeu a 50,57% para o grupo em tratamento e 54,02% para o controle. Em relação ao uso de escova, creme dental e fio dental, 54,02% para grupo em tratamento e 60,92% para o controle. E quanto à autopercepção relacionada à doença periodontal que também foi similar, o grupo em tratamento apresentou 44,83% de pessoas que tiveram ou tem doença periodontal ou gengival, enquanto no controle 31,03%. Cerca de 9,20% do grupo em tratamento e 11,49% do controle, acham normal o sangramento gengival. Conclusão: pode-se concluir que o ensino não visa à prevenção, pois o conhecimento sobre saúde bucal de pacientes em tratamento odontológico integrado em um curso de odontologia foi semelhante comparando com pacientes que não estava em tratamento, justificando a necessidade de mudança de paradigma de ensino.

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