Incidência de fratura em coroas totais cerâmicas em grupos de pacientes com diferentes padrões de desgaste destrutivo crônico: 1 a 120 meses de acompanhamento clínico

Nome: Ana Amélia de Faria Viana
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 26/08/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Hercules Jorge Almilhatti Examinador Externo
Raquel Baroni de Carvalho Examinador Interno
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Resumo: As cerâmicas odontológicas são os principais materiais na arte da reconstrução estética dos elementos dentários. Este estudo constituiu-se de uma pesquisa observacional longitudinal retrospectiva de uma série de casos, com abordagem quantitativa, originada em uma clínica odontológica privada em Vitória/ES. O objetivo foi o de identificar a incidência de fraturas entre coroas unitárias totais cerâmicas, com e sem reforço estrutural da coroa protética. Bem como, seu desempenho clínico, a curto e em longo prazo, sob o efeito das variações individuais e clínicas que influenciaram nesses resultados. Por meio de prontuários clínicos, radiografias e fotografias digitais, 112 coroas protéticas, de 43 indivíduos foram analisadas retrospectivamente, em um intervalo de 120 meses (10 anos). Foram identificadas 10 fraturas nesse período. As fraturas se distribuíram igualmente entre os gêneros (n=5), em maior número entre as pessoas na faixa etária de 40 a 49 anos; entre os casados; entre aquelas que exerciam funções no setor privado e que apresentavam sinais clínicos de desgaste dental. Em relação às variáveis clínicas, as fraturas foram mais frequentes entre os elementos molares; em dentes vitais; em coroas com reforço da infraestrutura em óxido de alumínio; e entre aquelas em função até 36 meses. As 112 coroas unitárias totais cerâmicas observadas apresentaram um sucesso clínico de 91,1%. Concluímos que os sistemas cerâmicos indicados tiveram melhor desempenho clínico na análise de longo prazo (acima de 36 meses a 120 meses) que na análise de curto prazo. Considerados como boas alternativas na reabilitação de pacientes com características clínicas sugestivas de parafunção.
Palavras-chave: Estudos clínicos longitudinais. Coroas unitárias. Cerâmicas odontológicas.

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