Estudo Clínico da Influência da Força de Mordida e do Padrão Facial na Resistência à Fratura de Diferentes Tipos de Coroas Cerâmicas

Nome: Luciana Fernandes Marba
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 28/01/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Claudia Machado de Almeida Mattos Examinador Interno
Edson Antonio Capello Sousa Examinador Externo
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Resumo: As cerâmicas odontológicas utilizadas para a confecção de restaurações estéticas
indiretas podem ser acometidas por trincas ou fraturas durante a vida útil em meio
bucal. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a influência das
características sociodemográficas e do padrão facial na força máxima de mordida e,
consequentemente, na incidência de fraturas de coroas parciais ou totais de
cerâmica. Foram coletadas informações sobre as características sociodemográficas
e variáveis clínicas a partir da leitura dos prontuários odontológicos; do padrão facial
dos indivíduos da amostra a partir dos traçados cefalométricos; dos valores da força
máxima de mordida a partir da compressão do sensor de força Flexiforce EFL
(Tekscan,Boston, EUA) posicionado sobre o primeiro molar. Foi aplicado o teste
estatístico não-paramétrico de Mann-Whitney, e os resultados foram dispostos em
tabelas. Dos 25 participantes do estudo, 16 pertenciam ao gênero feminino e 9 ao
gênero masculino. A faixa etária dos participantes variou entre 30 a 60 anos ou
mais, sendo que 15 (60%) apresentavam-se entre 30 a 49 anos e 10 (40%)
apresentavam-se com 50 anos ou mais, com uma média de idade de 48,92 ± 9
anos. O grupo apresentou uma força máxima de mordida média de 213N± 84N. Os
homens apresentaram maiores valores de força máxima de mordida quando
comparados ao grupo das mulheres (p=0,05). O gênero masculino apresentou
maiores valores de força máxima de mordida. Não foi possível a determinação da
influência da faixa etária e do padrão facial na magnitude da força máxima de
mordida. Percentualmente ocorreu maior incidência de fratura nos indivíduos do
gênero masculino, nos indivíduos na faixa etária de 30 a 49 anos e nos indivíduos
com padrão facial braquicéfalo, os quais apresentam distintos valores de força
máxima de mordida

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