Avaliação In Vitro de um Cimento de Ionômero de Vidro Restaurador para Colagem de Bráquetes Ortodônticos

Nome: Karine Almeida Pimentel
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 18/12/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Maria Christina Thomé Pacheco Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Jackeline Coutinho Guimarães Examinador Interno
Liliane Siqueira de Morais Examinador Externo
Maria Christina Thomé Pacheco Orientador

Resumo: Os materiais ionoméricos apresentam vantagens sobre os compósitos resinosos para a colagem dos bráquetes ortodônticos, tais como resistência de união dentro da faixa clinicamente ideal (6,5 a 10 MPa), facilidade de remoção e menor risco de lesão ao esmalte. O material ionomérico consagrado na literatura como padrão-ouro para colagem de bráquetes (Fuji ORTHO LC) é de difícil aquisição e custo elevado para ser utilizado rotineiramente. Desse modo, o objetivo deste estudo foi verificar in vitro o comportamento de um cimento de ionômero de vidro híbrido (CIV), indicado como material restaurador (Vitro Fil LC), ao ser empregado como material adesivo para a colagem de bráquetes ortodônticos. A amostra constou de 72 dentes pré-molares humanos extraídos, divididos em quatro grupos e submetidos aos mesmos procedimentos de colagem, com exceção do material adesivo. O CIV Vitro Fil LC foi manipulado de duas maneiras diferentes (grupo CIV1 e grupo CIV2) e comparado com o CIV Fuji ORTHO LC (grupo FO) e com o compósito resinoso Transbond XT (grupo XT). Foram avaliados: a resistência de união ao cisalhamento, o índice de remanescente adesivo (IRA) e a presença de fratura de esmalte após a descolagem. Houve diferença estatisticamente significativa entre as médias da resistência de união nos quatro grupos: XT (15,9 + 4,3 MPa), FO (13,0 + 2,6 MPa), CIV1 (10,1 + 1,9 MPa) e CIV2 (5,1 + 2,7 MPa). O IRA e a presença de fraturas foram estatisticamente semelhantes entre os três grupos XT, FO e CIV1. O comportamento do Grupo CIV2 em todas as avaliações sugere que a manipulação empregada neste grupo ocasiona falhas de adesão na interface esmalte/adesivo, o que inviabiliza sua utilização clínica. O grupo CIV1 mostrou resistência de união dentro da faixa clinicamente ideal e comportamento após a descolagem compatível com os materiais padrão-ouro em colagem de bráquetes, o que sugere boa possibilidade de aplicação clínica.

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