Avaliação da Efetividade de Três Agentes Químicos Sobre Pinos Metálicos Fundidos e Contaminados Artificialmente

Nome: Gisela de Souza Pereira
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 27/05/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Karla Correa Barcelos Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Karla Correa Barcelos Orientador
Liliana Aparecida Pimenta de Barros Examinador Interno
Martha Alayde Alcantara Salim Venâncio Examinador Externo

Resumo: Pinos intrarradiculares têm sua indicação na restauração de dentes que estão muito destruídos e necessitam de um suporte para proporcionar a impermeabilização da obturação endodôntica, em caso de dentes obturados, e a reconstituição do dente restabelecendo sua função. O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade de três substâncias: clorexidina 2% (CHX 2%), álcool etílico 70% (AL 70%) e ácido peracético 0,2% (APA 0,2%), sobre a desinfecção de pinos metálicos fundidos, provenientes de três laboratórios protéticos (Lab.I; Lab.II; Lab.III). Foram realizados dois experimentos com 66 pinos. O experimento I, realizado em triplicata, utilizou 30 pinos que foram esterilizados e posteriormente contaminados com Escherichia coli (Grupo A, n=15) e Enterococcus faecalis (Grupo B, n=15). Para cada grupo foram usados 3 pinos para o controle de esterilidade e os outros pinos colocados em tubos com caldo BHI contendo os respectivos microrganismos de acordo com seu grupo. Após incubação de 24hs a 36oC, 3 pinos serviram de controle positivo e os outros 9 pinos foram imersos por dois minutos nos agentes desinfetantes, colocados em tubos com BHI e após incubação por 24hs a 36ºC foi observado turvação do meio. Os resultados foram: turvação em 100% dos tubos do controle positivo e AL 70% para Grupo A e B; 0% para CL 2% do Grupo A e 66,6% para o Grupo B; não foi observado turvação para os tubos do APA 0,2% em nenhum dos grupos. No experimento II foram utilizados 36 pinos para avaliação de sua possível contaminação e efetividade de ação das mesmas substâncias desinfetantes. Três pinos de cada laboratório foram usados como controle positivo, depositados individualmente em um tubo com BHI e incubados por 24 horas a 36ºC. Os 27 pinos restantes foram divididos em 3 subgrupos (CHX 2%, AL 70% e APA 0,2%). Cada pino foi imerso por 2 minutos no agente desinfetante de acordo com seu subgrupo e depositados individualmente em tubos contendo caldo BHI seguido de incubação por 24hrs a 36oC. Para o Lab.I foi observado ausência de crescimento bacteriano em todos os tubos; para o Lab.II houve crescimento bacteriano em um dos três tubos subgrupo controle positivo; e para o Lab.III, em dois dos três tubos do subgrupo controle positivo. Nos tubos com crescimento bacteriano fez-se avaliação morfo-tintorial e em meio sólido a morfo-colonial. Em relação os agentes desinfetantes, todos foram efetivos para todos os pinos que vieram dos laboratórios. Concluiu-se que pinos metálicos fundidos vindos de laboratórios de prótese podem estar contaminados e que, o APA 0,2% mostrou-se efetivo contra E. coli e E. faecalis, além de promover a desinfecção de todos os pinos metálicos fundidos do experimento II no tempo proposto de 2 minutos.
Palavras-chave: Desinfecção. Pinos metálicos fundidos. Clorexidina. Álcool etílico. Ácido peracético.

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Marechal Campos, 1468 - Bonfim, Vitória - ES | CEP 29047-105